quarta-feira, 7 de novembro de 2012


"As coincidências às vezes são soluções que a vida encontra pra mudar o rumo da história."
(Miguel Falabella)


"Deus aparece quando choro...
Quando a fragilidade é tanta
que parece que não vou conseguir me reerguer."
(Martha Medeiros)

domingo, 28 de outubro de 2012


"Segundo a profecia Maia, o mundo acabará no dia 21 de Dezembro.
A pergunta é: Para você, quantas vezes o mundo acabou?
Ainda que um copo d’água com açúcar ou um bom porre o tenha feito perceber que era pura frescura, aposto que pelo menos uma vez na vida você já teve essa sensação, a terrível sensação de fim do mundo, um acidente ou qualquer baque doloroso o suficiente para tirá-lo do eixo. Quem nunca?A perda do emprego, do amor ou do cartão do banco; a morte de alguém importante

A vida é um constante abrir e fechar de ciclos e exagerando um pouquinho, dá para dizer que ao longo da estrada a gente vê o mundo acabar (e recomeçar) algumas vezes.
A gente morre e renasce a cada queda – eis a (des)graça de existir...
  Esqueça aquela história de cultivar o jardim para contar com as borboletas. O segredo, o grande segredo, é aprender a ressurgir cada vez que seu mundo acabar."
(Flah Queiroz)

sábado, 27 de outubro de 2012


Gosto da minha condição inacabada, da possibilidade de mudar todos os dias.
Pra mim, descobrir coisas novas é “um meio” e não o fim.
Não quero deixar o que eu penso tornar-se definitivo nunca.
Há tanta coisa para aprender, tanta informação para absorver.
Se tudo na vida é uma questão de “ponto” de vista, o meu, certamente, é reticências…
(Fernanda Gaona)
                              
"Esquece essa gente pequena, dona moça. Não é todo mundo que guarda no peito, um baú feito o seu, cheio de inspiração, flores, cores e delicadezas. Tem gente que transforma o que passou, em mágoa. Feliz é você, dona moça, que pega o que restou do passado e transforma em poesia." (Karla Tabalipa)




''Ser livre é não ser escravo das culpas do passado nem das preocupações do amanhã. 
Ser livre é ter tempo para as coisas que se ama. 
É abraçar, se entregar, sonhar, recomeçar tudo de novo.
É desenvolver a arte de pensar e proteger a emoção.
Mas, acima de tudo, ser livre é ter um caso de amor com a própria existencia e desvendar seus mistérios.''
(Augusto Cury)


Tenho horror de quem não se respeita. Independente do sexo, da religião, da cor, do sorvete preferido, do tom de voz. Acho que a gente tem a obrigação de respeitar a própria imagem, o próprio corpo, a própria alma. Respeitar o amor-próprio, pois ele precisa do maior cuidado.
Conheço pessoas de todos os tipos. Sei reconhecer direitinho quando uma mulher precisa se auto-afirmar a todo instante. Chega a ser patético. Tem mulher que dá em cima de tudo que se mova. Não estão nem aí se o cara usa uma aliança ou tem namorada. Não estão nem aí se usam aliança ou se são comprometidas. Não estão nem aí para nada. 
Gostam apenas de provocar, de fingir uma ingenuidade, de forçar uma pureza.
Já fui solteira. Já curti muito a vida. Já aproveitei bastante. Já fiquei com quem tive vontade. Já fiz e aconteci. Mas eu era solteira, não devia nada pra ninguém. Nunca me traí, muito menos dei motivo para algum lado meu se constranger. Sempre respeitei minhas escolhas, meu corpo, a educação que tive. Já aprontei, sim. Já bebi muito, já dei show, já tive ressaca moral. Já fiz tudo que um adolescente faz, já fiz tudo que uma mulher solteira faz. Sempre com prudência, afinal, o mundo é bem redondo e o que a gente faz hoje é visto e lembrado amanhã. Acho que a gente deve se preocupar com a nossa imagem, não pelos outros, mas pra dormir tranquila.
Não gosto de quem se faz de santa, de prestativa, de solícita, de legal. Não gosto de quem fala miando, se finge de sonsa, faz caras e bocas. Não gosto de gente artificial, que tem duas caras, dois jeitos, dois comportamentos. Sou a favor da transparência, de gente de verdade, sem retoques, sem artifícios. Tenho pavor de mulher fingida. Que se finge de morta, mas no fundo rebola o tempo todo, faz cara de atriz pornô pra ser notada e depois diz que ah-é-meu-jeito-sou-assim. Tenho pavor de mulher que se insinua o tempo inteiro e depois diz não-entendo-porque-todo-mundo-olha-pra-mim. Pavor.
Tem mulher que perde a linha. Com esse tipo, perco o rebolado. Quase esqueço a classe em casa. É que gente de mentira me tira do sério. Além disso, tenho horror de biscate. Acho que no fundo são todas perdidas, infelizes, coitadas, mal amadas. Precisam de atenção 24 horas. E esquecem que pra gente ter atenção de verdade precisa, em primeiro lugar, ser verdadeira. Com a gente mesma.
(Clarissa Corrêa)


"Você ja reparou como é curioso um laço...
Uma fita dando voltas?
Se enrosca, mas não se embola, vira, revira, circula e pronto: está dado o laço.
É assim que é o abraço:coração com coração, tudo isso cercado de braço.
É assim que é o laço: um laço no presente, no cabelo, no vestido,
em qualquer lugar que se precise enfeitar.
E quando a gente puxa uma ponta, o que é que acontece?
Vai escorregando devagarinho, desmancha, desfaz o laço.
Solta o presente o cabelo, fica solto no vestido.
E na fita, que curioso, não faltou nem um pedaço.
Ah! Então é assim o amor, a amizade.
Tudo que é sentimento?
Como um pedaço de fita?
Enrosca, segura um pouquinho, mas pode se desfazer qualquer hora, deixando livre as duas bandas do laço.
Por isso é que se diz: laço afetivo, laço de amizade.
E quando alguém briga, então se diz:
- romperam-se os laços.
E saem as duas partes, igual os pedaços de fita, sem perder nenhum pedaço. Então o amor é isso...
Não prende, não escraviza, não aperta, não sufoca.
Porque quando vira nó, já deixou de ser um laço!"
(Mário Quintana)


"Se eu tivesse tomado um atalho, uma rua estreita qualquer, que tipo de pessoa eu teria me tornado? Não sei.
Mas gostaria muito de saber.
Pelo retrovisor, vejo todas as pessoas que eu poderia ter sido e não fui."
(O Teatro Mágico)


"Que no fundo é simples ser feliz, difícil é ser tão simples."
(O Teatro Mágico.)


"Que minha paz nunca seja ameaçada.
Que nunca me falte abraços e nem sorrisos.
Quero toda alegria que couber no meu coração."
(Caio Augusto Leite)

"Salve o amor. Aquele de conchinha e que arrepia a nuca, que pode durar pra sempre ou só até amanhã. Aquele amor sem medo, sem freio, que ama e pronto. Salve o amor que a gente dá e pega de volta outra hora, outro dia, com outra pessoa. Aquele aconchego facinho que não posa, não se esforça, não finge. Salve o amor-próprio, que resolve a vida de muitos, o amor das amigas, que aguenta, arrasta e levanta. Salve o amor na pista, que roça, se esfrega, se joga e vai embora. Um amor só pra hoje, sem pacote pra presente, sem laço ou dedicatória. Salve o primeiro amor, que rasgou, perfurou, corroeu... ensinou. Salve o amor selvagem, o amor soltinho, o amor amarradinho. Salve o amor da madrugada, sincero enquanto dure e infinito posto que é chama. Salve o amor nu, despido de inverdades e traquitanas eletrônicas. Salve o amor de dois a dez, um amor sem vergonha, sem legenda. Salve o amor eterno, preenchido de muitos ardores. Salve o amor gigante, mas sem palavras, o rotativo e o escrito, salve o amor rimado, cego, de quatro. Salve o amor safado, sincero e sincopado, o amor turrão e o encaixado."
(Lia Block)


"Nem tudo que a gente conserva de puro merece ser abandonado. Assim como os anos não anulam o que já foi vivido, a maturidade não anula o que já foi sonhado!"
(Fernanda Gaona)